Campinas, conhecida por seu histórico industrial e pela pujança econômica, também guarda em sua memória a difícil luta pela conquista do direito a férias. A greve de 1917, deflagrada após o assassinato de um trabalhador pela polícia, teve como uma de suas pautas a reivindicação por um período de descanso remunerado.

O direito a férias e a luta sindical:

Fruto da luta incessante da classe trabalhadora, o direito a férias não surgiu do nada. A greve de 1917 em Campinas foi um marco nesse processo, evidenciando a necessidade de melhores condições de trabalho.

A primeira lei de férias e a CLT:
Em 1925, a primeira lei de férias foi promulgada, garantindo 15 dias de descanso remunerado aos trabalhadores. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em 1943, regulamentou as férias, estendendo o direito aos trabalhadores rurais.

Ampliação do período de férias e a importância para os trabalhadores:
Em 1949, o período de férias foi ampliado para 20 dias. Em 1972, o direito foi estendido aos trabalhadores domésticos. Finalmente, em 1977, um decreto-lei instituiu o período de 30 dias de férias, que permanece em vigor até hoje.nO período de férias é fundamental para a saúde física e mental dos trabalhadores, permitindo descanso, recuperação do desgaste físico e mental, tempo livre para lazer, atividades em família e viagens. É uma oportunidade para recarregar as energias e aumentar a produtividade no trabalho.

Conclusão:
O direito a férias, conquistado com muita luta, é um direito fundamental que deve ser valorizado. A história da luta por férias em Campinas serve como um lembrete da importância da organização e da luta coletiva por justiça social e melhores condições de trabalho.

Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Greve_geral_de_1917

100 anos da Greve de 1917 – Memória Sindical

“Libertários” – documentário dirigido por Lauro Escorel em 1976

 

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